segunda-feira, 3 de outubro de 2016

A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO

(Rembrandt)



Já choramos o bastante a morte, a vida
Deve tomar o seu lugar
As vestes e as sandálias ainda servem
É preciso encontrar um amor
Que não havia, fazer memórias, outras páginas
Vai, Lázaro, nas asas douradas dos olhos
Vai, goza as sombras tépidas das antigas oliveiras
Os  suaves perfumes dos lírios nas searas e no vento
Vê de novo as alegrias.

 02-10-2016

©  João Tomaz Parreira

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